quarta-feira, 1 de junho de 2011

Pequenas Igrejas, Grandes Negócios

2 Pedro 2.1-3 – “Mas houve também entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. E muitos seguirão as suas dissoluções, e por causa deles será blasfemado o caminho da verdade; também, movidos pela ganância, e com palavras fingidas, eles farão de vós negócio; a condenação dos quais já de largo tempo não tarda e a sua destruição não dormita”.
Depois de minha conversão ouvi algumas vezes os ímpios satirizarem o povo evangélico com a frase “pequenas igrejas, grandes negócios”, fazendo um trocadilho com a revista “Pequenas Empresas, Grandes Negócios” e com o império da IURD. Embora estejamos na era da informação, as pessoas que nos cercam continuam a serem vencidas pela falta da mesma e paradoxalmente enxergamos crentes que não conhecem a Palavra de Deus.
Da mesma forma como a revista já citada visa mostrar o sucesso de pequenos empresários, suas estratégias de mercado e motivar o pioneirismo, no meio evangélico (evangélico?) vemos o mesmo tipo de coisa acontecendo. Por que ter uma pequena igreja se pode ter uma mega? Por que andar de Brasília verde abacate se podemos andar de Hillux zero Km? Não estou fazendo apologia à pobreza e nem mesmo à miséria, mas a teologia da prosperidade já foi longe demais e os valores humanos estão acima dos valores divinos.
Antes de dar seqüência num artigo que li, faz-se necessário comentar os versículos da segunda epístola universal do Apóstolo Pedro, utilizados como base para este artigo. Analise você mesmo(a) comigo na exposição abaixo:
1)    Houve e Haverá falsos mestres – Este não é um problema exclusivamente moderno. A Igreja Primitiva já combatia homens que diziam ensinar a Palavra de Deus, mas a utilizavam para seus próprios interesses. O Apóstolo Paulo relata ao jovem obreiro Timóteo que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males (1 Tm 6.10). Muitos citam esse versículo, mas não lêem os que o antecedem (v. 3-10). A partir do versículo 3 Paulo diz que os que ensinam doutrina diversa, isto é, além das sãs palavras do Senhor Jesus, são soberbos, nada sabem, deliram e fazem da piedade fonte de lucro. Ao contrário dos que faziam do Evangelho fonte de lucro, Paulo se contentava tendo alimento e vestuário, isto é, o necessário para sobreviver. Entretanto, os que não entendiam o verdadeiro Evangelho, mas queriam tornarem-se ricos, caíam em perdição, pois o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. Pedro, entretanto, avisa aos desavisados que da mesma forma que houve naquela época os pregadores da prosperidade, também em nossa época haveria. Conheça a árvore apenas de olhar os frutos, não precisa prová-los para ver se são saborosos, não caia na mesma armadilha que Eva caiu.
2)    Introduzirão encobertamente heresias destruidoras – Estes falsos mestres (propagadores de falsos ensinos), introduziriam heresias de uma forma encoberta, isto é, escondida, tampada, oculta, mascarada. Este tipo de ensinamento pode ser visto nas várias seitas existentes nos dias de hoje. Como encobertam seus ensinamentos? Baseando-os na Bíblia Sagrada. Não é porque se utiliza da Palavra de Deus que o ensino é verdadeiro, por isso precisamos ser crentes bereanos, os quais verificam, conferem e analisam se o que é ensinado está coerente com a doutrina bíblica. Na tentação de Jesus no deserto, o diabo utilizou do Salmo 91.11,12 para tentar convencer o Mestre a se lançar do pináculo do templo (cf Mt 4.5-7). O Apóstolo Paulo combateu o legalismo nos primeiros séculos nas igrejas da Galácia, pois alguns judeus recém convertidos utilizavam de base da Lei para tentar convencer os irmãos gálatas a praticarem preceitos da Lei judaica. Paulo entretanto, foi veemente no combate a essas doutrinas dizendo que, “ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos pregasse outro evangelho além do que já vos pregamos, seja anátema” (Gl 1.8).
3)    Negando até o Senhor que os resgatou – Pode parecer exagero essa afirmação, mas é o que está acontecendo em muitas denominações. A Teologia da Prosperidade ou Confissão Positiva já foi aderida por vários pastores e o que eles não percebem é que estão negando e ensinando suas ovelhas a negarem até o Senhor que os resgatou. Jesus nunca prometeu riquezas, antes disse que deveríamos buscar em primeiro lugar o Reino dos céus e sua justiça e que estas coisas (não as demais coisas como dizem muitos) seriam acrescentadas. A diferença é ao mesmo tempo pequena e enorme entre estas e demais. Demais pode ser carros luxuosos, mansões de 1.000 m², roupas caras, jatinhos particulares, etc. Estas coisas, porém, dizem respeito a comer, beber e vestir. Confira, por favor, sem preguiça Mt 6.31-33 e veja por si só. Quando buscamos as demais coisas, esquecemo-nos do Criador e Ele fica em segundo plano, pois não se pode servir a dois senhores, afinal, um será odiado e o outro será agradado, um desprezado e o outro terá dedicação, eis o motivo pelo qual não se “pode servir a Deus e às riquezas” (Mt 6.24).
4)    E muitos seguirão suas dissoluções – Na introdução desse artigo estive questionando o porquê de se ter uma pequena igreja, se podemos ter uma mega. Há até mesmo metodologias humanas para que haja crescimento numérico nas igrejas e sei do que estou falando porque fiz parte do movimento M-12 e vi qual era a verdadeira preocupação. O pior de tudo é que “muitos seguirão suas dissoluções”, Pedro já dizia. O caminho verdadeiro, genuíno, pregado por Jesus não é um caminho de multidões, muitos são chamados, mas poucos são os escolhidos (Mt 22.14). As multidões não tinham compromisso com o Mestre, eles estavam atrás das bênçãos que lhes podiam ser concedidas e não em busca do doador das bênçãos (Jo 6.26). Infelizmente muitas são as pessoas que não estão valorizando a Palavra de Deus e estão apenas seguindo falsos ensinamento de falsos mestres, mas ainda dá tempo, analise os ensinamentos, abandone o que é falso e volte à Palavra do Deus vivo, a qual é a verdade (Jo 17.17).
5)    Por causa deles será blasfemado o caminho da verdade – Existem dois caminhos apenas, um largo e outro estreito (Mt 7.13,14). Jesus disse muitas pessoas são as que passam pelo caminho largo, todavia, este é o caminho que conduz à perdição. Em contrapartida, o caminho apertado e estreito conduz à vida, mas poucos são os que passam por ele. Este mesmo caminho estreito, está sendo blasfemado por estes falsos mestres. A preocupação em acabar com o que é rotulado por eles mesmos de tradicional e inovar o Evangelho está manchando o verdadeiro Evangelho de Jesus Cristo. Hoje em dia pode-se tudo, qualquer música, qualquer roupa, qualquer ambiente, baile gospel, balada evangélica, etc. Não precisamos adaptar a Palavra de Deus para ser mais fácil de ser seguida. Há alguns meses ouvi de um pastor que não se podia pegar muito duro com os jovens senão eles sairiam da igreja, conforme já havia presenciado em sua experiência. Afinal, devemos ensinar a Palavra pela Palavra de Deus ou pela nossa experiência, adaptando-a aos ouvintes? Não quero dizer que precisamos ser extremistas e duros com ninguém. Devemos ensinar a Palavra com amor, mas exortar e repreender com autoridade a todas as ovelhas do rebanho (cf Tt 2.1-15).
6)    Farão de vós negócio – Esse negócio é o show business da fé. São líderes que estão se aproveitando da fé de ovelhas inocentes para se enriquecer às custas das mesmas. A moda atual dos pregadores de sementes é ter um jatinho particular. Jatinho para quê? Se for para fazer missões, cumprir o Ide, alcançar os perdidos até vai. Mas sabemos que não é isso. A intenção é ganhar tempo, locomover-se mais rapidamente em um congresso, em uma reunião, ter menos contato com a massa e comprovar que são grandes homens de Deus pelo o que têm. O problema é que muitos não enxergam essa negociação milagrosa da fé x dinheiro. Já participou de um leilão gospel? Nunca? Têm vários hoje. Quando termina o congresso o pastor diz “Deus está me mostrando que há 1.000 pessoas de fé que ofertarão R$ 1.000”. Neste caso ainda estão pedindo pouco, há lugares em que a oferta é a sua casa ou seu carro, mas não é para a obra de Deus não, é para manter o ministério do super pregador fulano de tal.

Abramos os olhos e cessemos de contribuir para esses ladrões da fé. O que você lerá abaixo, foi resumido para facilitar sua leitura, no final do artigo está a fonte e você pode acessar e ler o texto na íntegra se quiser. Só não podia deixar passar em branco esse tipo de ensinamento anti-bíblico o qual visa persuadir as ovelhas indefesas que deveriam ler mais a Bíblia para não cair nas garras desses lobos devoradores vestidos em pele de cordeiro. Veja por si só e tire suas próprias conclusões, caso queira continuar admirando cegamente (para não dizer adorando) falsos profetas como esse, saiba que estará fazendo conscientemente, pois não pode mais dizer que não sabia depois de ler essas informações.
Renê Terra Nova ensinando como se faz política “SUJA”
É o caso de Renê Terra Nova. Apoiador de Marina Silva (PV), ele embarcou de Bíblia e notebook em seu avião – um Falcon 010, comprado no ano passado – para fazer campanha país afora para José Serra (PSDB) no segundo turno. Tomou para si a tarefa de empreender uma grande cruzada pelo tucano, como fizera para a candidata do PV.
Conhecido o resultado das urnas, no domingo, 3, Terra Nova conta que conversou com Marina Silva por telefone e, em seguida, se apresentou às hostes do PSDB. Na primeira semana do primeiro turno, teve uma reunião em Brasília com Mônica Serra, mulher do presidenciável, e com o candidato a vice da chapa, Indio da Costa. Desde então, passou a gastar dinheiro do próprio bolso em viagens com finalidade exclusivamente política. Garante não ter pedido nada em troca: nenhum cargo, verba para projeto de assistência social, ou concessão de rádio ou TV. “Sou um oferecido”, diz, numa declaração de desprendimento que não corresponde ao seu comportamento.
Renê Terra Nova tem um estilo personalista. No encontro em São Paulo, os pastores sob sua influência o esperaram por mais de duas horas até que ele chegasse num Toyota CR-Z, ano 2010, cercado por assessores. No local, o estande da Semente de Vida, editora que publica alguns de seus mais de 100 títulos, exibia um grande banner com a foto do líder. 
Na reunião política, Renê Terra Nova ensinou diversos truques para driblar a legislação eleitoral e enviar mensagens subliminares de apoio a José Serra durante as pregações nos cultos (leia abaixo). O apóstolo ressaltou muito a importância da internet como uma “ferramenta poderosa” de persuasão fora do púlpito.
“Correio eletrônico, You Tube, Facebook, Twitter, e-mails, MSN, se vire nos 30. Começe a mandar informações”, ordenou a seus pastores, depois de se vangloriar de ter 14 mil seguidores no Twitter, mas não seguir ninguém.
Terra Nova abriu a reunião estratégica – que não escapou ao formato de culto, entremeada por orações e cânticos – dizendo que havia apenas 11 dias para fazer algo “grande”, ou seja, uma virada de José Serra sobre Dilma Rousseff (PT).
Momentos antes, em entrevista ao Valor, ele reclamava dos institutos de pesquisas. Justamente na véspera, levantamento do Vox Populi apontava que Dilma abrira vantagem de 12 pontos. O pastor lembrava que Marina Silva havia sido vítima dos institutos no primeiro turno e que o mesmo estaria acontecendo com Serra. “É imoral, é estuprar a realidade”, vociferava. 
O prognóstico poderia provocar um anticlímax no encontro. Mas Renê Terra Nova não fez por menos. Minutos depois, no discurso aos pastores, afirmaria que duas pesquisas, pela manhã, já haviam sido divulgadas e apontavam empate técnico entre Serra e Dilma. Não citou a fonte.
Com o poder da palavra e uma alta dose de marketing, Terra Nova multiplicou fiéis, aumentou seu poder econômico e, agora, afirma, pretende conquistar poder político, a partir do rebanho sob seu controle.
Sua base é Manaus, onde ergueu um templo capaz de abrigar 7.500 pessoas e que custou US$ 17 milhões. É a matriz de sua denominação, o Ministério Internacional da Restauração (MIR), que tem igrejas no Rio, Natal, Porto Velho e Roraima. Ao todo, o MIR congrega pouco mais de 100 mil adeptos.
Seu poder de influência, contudo, não reside aí. Terra Nova cresceu no meio evangélico ao introduzir no Brasil uma nova forma, uma metodologia, de arrebatar fiéis. O modelo tem inspiração clara no mercado. “É marketing de rede”, assume.
A estratégia piramidal é muito semelhante à utilizada pela marca Amway, que esteve em voga nos anos 90. Cada pessoa que entra num grupo ou “célula” de 12 discípulos tem a missão de ser um pastor/líder e formar seu próprio grupo de 12. O resultado esperado é um avanço em progressão geométrica. A primeira geração de 12 é seguida por uma segunda, de 144, que forma uma terceira, de 1.728, uma quarta de 20.736, e assim por diante. É o Modelo dos 12, ou M-12, que se inspira no número de apóstolos que seguiram Jesus e que dá origem à chamada Visão Celular, em referência ao grupo de células que se multiplicam.
Renê Terra Nova está no topo da cadeia no Brasil. Ele trouxe o modelo – que surgiu na Coreia, nos anos 50 – depois de importá-lo da Colômbia em 1998. Viajou, à época, acompanhado de outra pastora, Valnice Milhomens, tida como a maior responsável pela difusão da candidatura Marina Silva no eleitorado evangélico. Valnice, porém, preferiu a neutralidade no segundo turno.
Terra Nova diz ter 30 mil pastores sob sua influência, os quais, por sua vez, teriam sob sua cobertura 325 mil líderes de células, abrangendo ao todo 6 milhões de fiéis. É um rebanho gigantesco – próximo da maior igreja protestante no Brasil, a Assembleia de Deus, que fez 19 deputados federais entre os 64 da bancada evangélica eleita no primeiro turno. Em Manaus, porém, Renê Terra Nova não elegeu os dois candidatos a deputado que apoiava, um estadual e outro federal.
Questionado sobre a confiabilidade da estimativa de 6 milhões de fiéis que estariam sob sua influência, ele é evasivo. “Nós também temos nossos institutos de pesquisa…”, diz, sem esconder o sorriso de ironia.
Terra Nova é um nome de peso no competitivo mercado religioso. A Visão Celular lhe proporciou expandir seu projeto, ao amealhar fiéis que não precisam abandonar as igrejas as quais costumam frequentar. As reuniões dos grupos de 12 discípulos são realizadas em residências, duram no máximo uma hora e têm como apelo a proximidade entre seus integrantes. Numa igreja grande, com 3 ou 4 mil frequentadores, por exemplo, dificilmente um pastor tem condições de saber ou tempo para confortar alguém, individualmente, caso esteja passando por um grave problema, como a morte de um parente. 
A Visão Celular de Renê Terra Nova tenta se aproveitar desse dilema entre quantidade e qualidade. E fornece a uma gama difusa de pastores independentes – que abriram suas próprias igrejas – um corpo de ideias coeso e uma metodologia para expansão. Tal qual uma franquia.
A comparação com empresas não é descabida. Para que a multiplicação das células se dê, os fiéis são incentivados a ser pró-ativos. Por nove meses, frequentam uma “escola de líderes”. Em um ano e meio, estão autorizados a empreender e abrir seu próprio grupo. Por experiência, a melhor forma de a célula ir adiante é que seja formada metade por homens e metade por mulheres.
O modelo é uma radicalização da teologia da prosperidade, que move a maioria das denominações evangélicas neopentecostais. Incentiva que o fiel seja ele mesmo um empresário da fé e não só um beneficiário de práticas aprendidas na igreja e voltadas para sua ascensão social.
A ideia de prosperidade está tão entranhada que, em discurso que antecedeu ao de Renê Terra Nova, uma de suas discípulas, Nídia Sá, precisou ressaltar a importância da política não como meio para se ganhar dinheiro, mas por se tratar de uma questão ideológica, para preservar uma sociedade com princípios cristãos. Nídia, ao falar do púlpito, era o símbolo de como a política e religião se casaram nesta eleição. À frente dos mais de 100 pastores, seu notebook trazia um adesivo escrito “Serra 45&S243;.
O projeto de poder político é visto como uma consequência inevitável da autonomia econômica. “Queremos governar. Cansamos de ser cauda”, diz Renê Terra Nova, ao afirmar que o resultado surpreendente de Marina Silva mostrou a força do segmento evangélico. A onda verde, para ele, foi, essencialmente, uma onda cristã, de apoio à candidata do PV, embora Marina não tenha enfatizado o fato de ser evangélica.
Terra Nova conta que, no início, era muito crítico do mundo da política, mas que chegou à conclusão de que não é possível ficar à margem. Tanto que criou o chamado Governo dos Justos, que admite ser o braço político de sua organização. A intensa participação na campanha de José Serra é um sinal dos novos tempos. Outro é a expansão midiática.
“Decidi agora ir para a TV. Vou dar as caras daqui para frente. Preciso aparecer mais”, diz o pastor, em referência a negociações para ter um programa na televisão e à entrevista que concedia, que chamou de “milagre”, pois recusara pedidos de vários jornais e revistas nacionais de grande circulação. O que não deixa de ser outra estratégia de marketing.
Nos cultos, vale até trocar monte por serra
“Explique porque Serra, mas explique também porque não o outro lado (…) ‘Ah, pastor, eu não sei como fazer’. Sabe sim, porque sabe tirar dízimos e ofertas”.
A frase do apóstolo Renê Terra Nova mostra até que ponto vai seu empenho em conquistar votos para o tucano José Serra. 
Diante de mais de 100 pastores, Terra Nova ensinou como fazer campanha do púlpito, sem ser enquadrado na legislação eleitoral.
“É proibido na hora do culto. Você sabia disso. Pode ser enquadrado em crime eleitoral pelo TRE. Mas você pode fazer o que eu faço na igreja”, disse, ao iniciar a reunião estratégica em que deu dicas de como transmitir mensagens subliminares aos fiéis.

Terra Nova explicou que eles poderiam, por exemplo, mencionar uma passagem da Bíblia que remetesse ao número de José Serra. “Eu digo, olha, irmãos, eu vou ler Isaías [capítulo] 45 e eu descobri um versículo que fala sobre serra”, orientava.
Sem problema se a passagem em questão não se referir a uma serra propriamente dita.
“Deus diz que gosta que seus filhos estejam num lugar alto e subam a sua serra. O nome lá é monte. Mas eu ponho o nome que eu quero (risos na plateia). A tradução é minha. A hermenêutica é da Bíblia, mas a exegese é minha”, disse.
Terra Nova recomendou aos pastores que eles poderiam fazer como ele, que citou num culto a realização de um congresso da Visão Celular na cidade de Serra, no Espírito Santo.
“Eu estou blefando? É mentira que Serra fica no Espírito Santo? E eu digo que, no próximo ano, o congresso será em Serra, e que de Vitória (olha a vitória, olha a vitória, olha a vitória…) para Serra… 45 quilômetros, 45 Serra, 45 Vitória. Eu quero ver o TRE me julgar por isso. Não julga, não”, disse.
Serra fica no Espírito Santo. Mas, pelo Google Map, a distância para Vitória é de 28 quilômetros.
Renê Terra Nova ressaltou que os pastores deveriam abusar da internet, mas sem vulgaridade, com informações verdadeiras. Em seguida, porém, apontou como fato mensagem que circulou pela internet segundo a qual Dilma Rousseff não poderia entrar nos Estados Unidos e mais 11 países.
Nos cultos, a recomendação foi de agir com inteligência. Terra Nova contou que não “é confortável” ser chamado pela Polícia Federal, como ocorreu com ele, três vezes este ano, para responder a inquérito por “problema político”.

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